Quinta-feira, 11 de setembro

A Lua amanhece nessa quinta-feira, 11 de setembro, depois de passar o dia de ontem todinho fora de curso. Hoje segue a passos lentos, não só por estar no signo de Touro onde o ritmo desacelera, mas também por não fazer aspectos ao longo do dia.

Parece que ela resolveu agendar seus compromissos todinhos para a parte da noite, seus aspectos começam só após as 21 horas e seguem madrugada adentro.

É interessante pensar que, nessas semanas entre eclipses em que estamos integrando as coisas em nosso interior, os aspectos da Lua estão se concentrando na parte da noite, período em que estamos com o inconsciente aberto por meio do sono.

A boa notícia é que a maioria dos aspectos são positivos e fortalecem a tendência astrológica atual de materialização e realização, já que a Lua em Touro se comunica muito bem com o Sol e com Mercúrio que estão em Virgem.

Aqui precisamos ajustar nosso ritmo e entender o tempo das coisas. Gosto sempre de lembrar que pausa também é movimento, isso me ajuda a acolher o descanso necessário e não me cobrar tanto nos momentos improdutivos ou ociosos.

Basta saber, com toda certeza, que todos os passos que foram possíveis dar hoje foram dados. Assim, seguimos honrando os compromissos feitos e respeitando a ciclicidade.

Durante a madrugada teremos a oposição da Lua taurina com a Lua Negra, Lilith, escorpiana. Um duelo de luas muito interessante, que reflete bem a dualidade que carregamos em nosso interior. De um lado, a boazinha, carinhosa e acolhedora; do outro, a disruptiva, poderosa e provocativa.

Ótimo momento para observar como essas duas forças interagem em nós, sem tomar lado, sem julgar isso ou aquilo como errado, sem tentar calar aquilo que não queremos ouvir, apenas estar ali e perceber qual dinâmica surge quando uma está frente a frente com a outra.

Por fim, temos um bonito aspecto com Júpiter em Câncer que chega como uma força acolhedora para todo esse processo, trazendo a fluidez das águas primais do zodíaco para nos auxiliar a viver esse momento da forma mais elevada possível.